Escola
Municipal de Ensino Fundamental Tancredo Neves
Diretora:
Elizabeth Mota do Nascimento
Coord.
Ped.: Ana Claudia Miranda de Souza
|
Projeto centenário de Marabá
Marabá Nossa Terra
Marabá Nosso futuro.
1913 – 2013
MARABÁ
Eu vivo sozinha; ninguém me procura!
Acaso feitura não sou de Tupã?
Se algum dentre os homens de mim não se
esconde:
- “Tu és”, me responde,
“Tu és, Marabá!
(Gonçalves Dias)
JUSTIFICATIVA
A cidade de Marabá em 05 de abril de
1913, data exata da sua instalação, se apresentava como maior e mais promissora
praça comercial do Tocantins. Ela era responsável pelo abastecimento das
povoações circunvizinhas e de todo o complexo de extração da borracha de todo o
vale do Tocantins.
Era muito intenso o movimento da navegação fluvial na cidade, o seu porto
estava sempre apinhado de barcos que se direcionavam pelos rios Tocantins
abaixo e acima mesmo acontecendo com o Araguaia,(caminho mais próximo para o
Estado do Goiás), e também pelo Itacaíunas, que era caminho coletor da borracha
da zona serrana, que ainda guardava muitas surpresas para o futuro.
Pois, na data da instalação do Município
de Marabá e a sua elevação de povoação à categoria de vila, pela Lei n 1.278 de
27 de fevereiro de 1913. Acharam-se instalados os seguintes comerciantes:
Antônio da Rocha Maia, João Anastácio de Queiroz, Messias José de Souza, João
José Aleixo, Noberto da Silva melo, Manoel Libório Gonçalves de Castro,Salatiel
Queiroz, Miguel Béliche, João Salame, Wady Moussalem, Martinho Mota da
Silveira, Sallim Jorge Moussallem, Juvenal da Rocha Ribeiro,Jorge Braz, Felipe
Antonio, Jorge Miguel Matne, José e João Chamoun,Simão Velho, Abdon Athiê
Coury, Daryo Facury, Vicente Antonio, Felipe Tagh, Auta Santos, Francisco
Soares de Melo, Quirino Franco de Castro, Raymundo José dos Passos
Maravilha,Dias e Cia, Cândido raposo, Irmãos Fontinelli, Irmãos
Sampaio,Atanásio Gomes Leitão, Othon Carvalho, Antônio Ribeiro Filho e outros
de menor monta. (José da Silva Brandão p 358)
A
cidade de Marabá desde o início de sua fundação vem contribuindo com o
desenvolvimento na área do comércio da
região sul e sudeste do Pará. Pois desde a sua fundação comerciante já se
instalavam por aqui. No entanto sabemos
que Marabá já viveu vários ciclos
o do Castanha, borracha, Minério, por
isso a explicação do crescimento
desordenado de nossa população. Neste Projeto do Centenário
de Marabá queremos mostrar os aspectos significantes do nosso município.
Deste modo, entendemos que os subtemas
selecionados irão reforçar os aspectos mais importantes que a cidade tem a nos
oferecer. Neste sentido faz-se necessário que a escola desenvolva um trabalho
voltado para a conscientização de seus educandos, principalmente para que os mesmos conheçam um pouco da cidade onde moram.
v História
de Marabá- Fundação;
v Organização
política;
v Os
rios: As grandes enchentes;
v Os
Bairros: História e crescimento desordenado;
v Os
pontos turísticos: As paisagens do lugar onde vivo;
v Cultura
(danças, músicas, lendas e festas religiosas)
v Artistas e Escritores de Marabá;
v Ciclos
econômicos
v Oportunizar a comunidade escolar conhecer
e valorizar a história de Marabá, realizando um trabalho prático e eficiente onde ofereça
recursos para desenvolver a interdisciplinaridade por meio de uma metodologia
onde permita aos educandos a se apropriarem da leitura e escrita
garantindo-lhes uma participação mais ativa que explore suas potencialidades
respeitando suas limitações e ao mesmo tempo estimulando-os a novas
descobertas.
v Possibilitar
aos educandos um melhor entendimento sobre a História de
Marabá;
v Conhecer
a organização política da cidade;
v Conhecer
os impactos causados pelas grandes enchentes;
v Identificar
os principais rios de Marabá;
v Conhecer
os bairros e suas evoluções no desenvolvimento de Marabá;
v Relacionar
os principais pontos turísticos de Marabá;
v Proporcionar
aos alunos maior conhecimento sobre a diversidade cultural existente em Marabá;
v Conhecer
os artistas e escritores
Marabaenses e suas principais obras;
v Identificar
os principais ciclos econômicos e suas contribuições para o desenvolvimento de
Marabá.
DESENVOLVIMENTO
Sugestões de produto Final
• Exposição
trabalhos de ilustração e reescrita produzidos pelos alunos em murais ou
varais.
Recursos Materiais
Recursos Humanos
Público Alvo
Turmas
do 1º ao 9º ano
Período
Durante
o ano letivo
Avaliação
Através
de observação verificar os seguintes critérios que serão avaliados:
participação, envolvimento, desempenho, interesse, organização, colaboração,
respeito às regras e assiduidade.
Sequencia de atividades
APRESENTAÇÃO DO PROJETO AOS
ALUNOS
O
professor apresenta o projeto aos alunos. Fala da importância do tema e
compartilha com os mesmos o produto final – explica a eles que irão desenvolver
o projeto para no final organizar uma amostra na escola para alunos e
comunidade.
LEVANTAMENTO DE CONHECIMENTO
PRÉVIO DOS ALUNOS
·
Perguntar
aos alunos o que sabem sobre a cidade de Marabá:
·
Qual
o nome da cidade?
·
Qual
o nome do fundador da cidade?
·
Quais
os lugares costumam frequentar?
·
Qual
o dia do aniversário da cidade?
·
Quantos
anos a cidade estará completando?
·
Qual
o nome dos bairros que compõem a cidade?
·
Outras
(que o professor julgar necessário);
Durante
o questionamento o professor registra as falas dos alunos, pode ser em forma de
lista. Esse registro deverá servir de orientação ao professor quanto à
definição de conteúdos a serem trabalhados em relação ao tema. Ao final do
projeto essa lista deverá ser comparada às aprendizagens dos alunos adquiridas
durante o desenvolvimento do mesmo, ou seja, traçar um paralelo entre a
primeira (início do projeto) e a segunda lista (término do projeto)
LEITURA DO PELO
PROFESSOR(A) PARA INTRODUZIR O TEMA
O
professor realiza a leitura do texto (história de Marabá) em voz alta para os
alunos. Como se trata de uma primeira leitura e algo complexo deverá realizá-la
em diferentes etapas. Optar por uma leitura relativamente lenta para que todos
os alunos possam acompanhá-la e assim construir uma primeira aproximação com o
conteúdo do texto.
o
professor deverá desencadear com os alunos comentários sobre uma visão global a
respeito dos assuntos tratados no texto (história de Marabá) e retomar suas
principais partes:
Ex: De que trata o texto ?
O que mais chamou atenção?
Entenderam o texto?
ATIVIDADE
DE ESCRITA
Nessa
primeira atividade os alunos realizarão uma produção de texto coletiva. Os
alunos ditam e o professor escreve. Como se trata de um texto informativo o
professor deverá garantir que os alunos mantenham na produção as principais
informações do texto. Essa produção deverá ser arquivada para exposição final.
O professor distribuirá aos alunos uma copia dessa produção para colarem nos
cadernos. Nessa atividade os alunos farão o reconto da história de Marabá.
Após
terem participado de uma discussão introdutória envolvendo o tema, os alunos
agora estudarão de forma especifica o assunto escolhido pela turma. Por isso as
leituras feitas pelo professor daqui por diante estarão voltadas ao subtema.
REGISTRO DE PEQUENOS TEXTOS PELOS
ALUNOS
Após
discussões com os alunos sobre determinados assuntos específicos o professor
pode sintetizar com os alunos as informações sobre o mesmo na lousa e pedir que
os alunos copiem ou registrem em seus cadernos. Porém o professor deverá ter o
cuidado de não tornar esta atividade rotineira. Executá-la de vez em quando, ou
seja, quando fizer sentido. Ele deverá optar sempre que houver uma produção
escrita, seja do professor ou com a participação dos alunos, por colar uma
cópia no caderno dos alunos.
Sugestões de Atividades
Os
alunos deverão ser convidados a realizarem diferentes atividades como:
1º ciclo
·
Construção
de listas;
·
Construção
de palavras a partir do alfabeto móvel;
·
Cruzadinha
com e sem o banco de dados;
·
Texto
lacunado com e sem o banco de dados;
·
Produção
oral com destino escrito (coletivo onde o professor é o escriba);
·
Escrita
de fichas;
·
Letra
e música do Hino de Marabá;
·
Escritas
de receitas de comidas típicas
·
Confecção
da Bandeira de Marabá
2º ciclo
3º e 4º ciclos (6º ao 9º ano)
·
Leitura
feita pelos alunos (individual ou em dupla);
·
Pesquisas
em diferentes fontes para aprofundamento do subtema;
·
Construção
de um glossário para o registro das palavras ou expressões não conhecidas,
seguidas pelos seus significados descoberto pelo próprio contexto do texto ou
através do dicionário;
·
Exibição
de programa de vídeos;
·
Elaboração
de um livro sobre as paisagens do bairro
·
Produção
de Cartões postais
REVISÃO TEXTUAL
A
revisão de texto se constitui num momento de grande aprendizagem aos alunos. No
momento em que estão olhando suas produções com olhares mais atentos, estarão
melhorando suas produções nos diferentes aspectos (ortografia, pontuação,
organização de ideias, estrutura do texto...). Portanto ela poderá ser
coletiva, individual ou em dupla. Nesse caso o professor poderá fazer a revisão
a partir das atividades de escrita acima citadas.
ILUSTRAÇÃO
O
professor poderá pedir aos alunos que ilustrem diferentes situações envolvendo
o subtema.
REFERENCIAS Bibliográficas
Livro:
Marabá 1ª Edição, 1984;
Livro: As Origens de Marabá- Volume I – José da Silva Brandão.
Arquivo Público Municipal –
“Manoel Domingues” Acervo Histórico Fundação Casa da Cultura de Marabá,
Internet
Produção
realizada a partir do texto ORIGEM DO NOME MARABÁ, do livro Marabá de
Paulo Bosco Rodrigues Jadão
Site
da Prefeitura Municipal de Marabá
1. ↑ Marabá(PA): o caos das ocupações
urbanas. Fórum Carajás. Página visitada em 6 de março de 2011.
2. ↑ Lei Nº 17.213 de 9 de outubro de
2006. Prefeitura de Marabá (9 de outubro de 2006). Página visitada em 7 de
março de 2011.
3. ↑ Lei Nº. 17.213 de 09 de Outubro de
2006: Institui o Plano Diretor Participativo do Município de Marabá, cria o
Conselho Gestor do Plano Diretor e dá outras providências.. Secretaria de
Estado de Integração Regional, Desenvolvimento Urbano e Metropolitano.
4. ↑ Comissão Pastoral da Terra/Diocese de
Marabá. Diagnóstico da Comissão Pastoral da Terra sobre as ocupações do entorno
do distrito de São José em Marabá. Marabá: [s.n.], 2009.
Anexos
A ORIGEM DO NOME
MARABÁ
A palavra Marabá é
de origem indígena, da tribo tupi- guarani. Essa palavra era usada pelos índios
daquela tribo para indicar as pessoas no caso indesejável na sua cultura. Para
eles quando uma criança nascia com deficiência física ou os gêmeos, no
caso o que nascia por último poderia trazer tanto benéficos como malefícios,
mas como eles temiam desgraças para a tribo, preferia sacrificar a
criança.
A palavra marabá
era usada também para indicar as pessoas nascidas das misturas de índios com
brancos, mestiço. Essas pessoas eram descriminadas pela tribo, pois eles
julgavam imperfeitos para a cultura indígena.
Gonçalves dias
escreveu um poema de nome Marabá que relata a luta de uma donzela mestiça para
ser aceita e amada pela tribo.
Francisco Coelho, o
fundador de Marabá era admirador de Gonçalves dias e por isso colocou o nome
Marabá na sua primeira casa construída logo que chegou aqui. Esse nome foi que
mais tarde deu origem ao nome da nossa cidade.
Produção realizada a partir do
texto ORIGEM DO NOME MARABÁ, do livro Marabá de Paulo Bosco Rodrigues Jadão.
Como surgiu o nome
da cidade
O poema abaixo, escrito por Gonçalves
Dias, inspirou Francisco Coelho, que denominou o seu armazém de aviamento,
situado na confluência dos rios Tocantins/Itacaiúnas. O armazém, na verdade um
grande barracão, servia aos pioneiros de todo tipo de secos e molhados. Lá,
segundo a tradição, Coelho comprava o caucho coletado, andiroba, copaíba,
frutos da mata, caças diversas e, nos fundos mantinha um animado cabaré, com a
venda de bebibas e mulheres que ele mesmo mandava vir do Maranhão.
MARABÁ
(Gonçalves Dias)
Eu vivo sozinha; ninguém me procura!
Acaso feitura não sou de Tupã?
Se algum dentre os homens de mim não
se esconde:
- “Tu és”, me responde,
“Tu és, Marabá!”
Meus olhos são garços, são cor das
Safiras,
Têm luz das estrelas, têm meigo
brilhar;
Imitam as nuvens de um céu anilado,
As cores imitam das vagas do mar!
Se algum dos guerreiros não foge a
meus passos
“Teus olhos são garços”,
Responde anojado, “mas és Marabá:
“Quero antes uns olhos bem pretos,
luzentes,
“Uns olhos fulgentes,
“Bem pretos, retintos, não cor
d’anajá!
É alvo meu rosto da alvura dos lírios,
Da cor das areias batidas do mar;
Então me respondem: “tu és Marabá;”
“Quero antes o colo da ema orgulhosa,
Que pisa vaidosa,
Que as flóreas campinas governa, onde
está”.
Meus loiros cabelos em ondas se
anelam,
O oiro mas puro não tem seu fulgor;
As brisas nos bosques de os ver se
enamoram,
De os ver tão formosos como um
beija-flor!
Mas eles respondem: “Teus longos
cabelos,
São loiros, são belos,
Mas são anelados; tu és Marabá:
Quero antes cabelos, bem lisos,
corridos,
Cabelos compridos,
Não cor d’oiro fino, nem cor
d’anajá.”
E as doces palavras que eu tinha cá
dentro
A quem has direi?
O ramo d’acácia na fronte de um homem
Jamais cingirei:
Jamais um guerreiro da minha arasóia*
Me desprenderá:
Eu vivo sozinha, chorando mesquinha,
Que sou Marabá!
*arasóia: Ornamento usado na cinta,
como uma fralda de penas, usado pelas donzelas
1913 A 2005
CRONOLOGIA
1892 – Lutas sangrentas em Boa Vista
do Tocantins (GO) levam várias famílias a buscarem outros locais para viver.
1894 – Carlos Leitão, com um grupo de
seguidores, vem para as proximidades do rio Itacaiúnas, onde pretende instalar
um “Burgo Agrícola”.
1895 – O “Burgo Agrícola” é instalado
(05 de agosto de 1895).
1896 – Uma expedição parte do Burgo
em busca dos campos gerais (campos naturais para a criação de gado) e descobre
por acaso a presença do caucho (Castilloa ulei) na região do
Tocantins-Araguaia-Itacaiúnas. Esta foi a primeira riqueza de Marabá.
1897 – Na esteira da intensa migração
nordestina para a região dos cauchais, Francisco Coelho da Silva chegou, de
Grajaú (MA), ao Burgo.
1898 – Em 07 de junho, Francisco
Coelho da Silva deixa o Burgo e se estabelece na junção do
Tocantins/Itacaiúnas, com um pequeno comércio (Casa Marabá), para negociar com
extratores do caucho que subiam e desciam os rios.
1903 – A morte de Carlos Leitão, a 03
de abril de 1903, assinala o fim do Burgo.
1904 – A sub-prefeitura do “Burgo do
Itacaiúnas”, é transferida para o povoado Pontal, na época com 1500 habitantes,
com o nome de Marabá. É a primeira vez que esta denominação aparece em
documento oficial.
1908 – Políticos locais fazem
representação ao presidente do Estado do Goiás, pedindo a anexação de Marabá
àquele estado. O Governo do Pará ao saber do fato expediu contingente policial
ao local para garantir seus direitos, neste mesmo período, via Conceição do
Araguaia, chega oriundo
de Goiás a nomeação de agente fiscal
de Marabá, para o tenente-coronel Norberto da Silva Mello, então ausente. O
portador da nomeação, Sérgio Prado, intimado pelo Dr. Francisco de Carvalho
Nobre, que comandava o contigente policial, foi obrigado a entregar-lhe a
nomeação. Através da lei de nº 1.069, de 05 de novembro deste ano, foi
instalada a Comarca do Araguaia, ficando Marabá um Distrito Judiciário.
1913 – Atendendo reivindicação da
comunidade marabaense o Governador do Pará, Dr. Enéas Martins, criou o
município de Marabá, através da Lei nº 1.278, de 27 de fevereiro de 1913. No
dia 05 de abril, foi instalado o município, sendo nomeado o Cap.Pedro Peres
Fontenelle, como representante legal do Governador e serviram de secretários
Ten. Raymundo Nonnato Gaspar, prefeito em comissão e Manoel Gonçalves de
Castro. A Comissão administrativa composta pelo presidente Ten-Cel. Antônio da
Rocha Maia, e os seguintes membros; Major Quirino Franco de Castro, Cap. Afro
Sampaio, Cândido Raposo, Melchiades Peres Fontenelle e João Anastácio de
Queiroz (como representante do Major Quirino Franco, ausente).
1914 – Marabá torna-se Sede de
Comarca (Decreto n.º 3.057, de 27.02.1914);
- Em 27 de março, instalação da Sede
pelo seu primeiro juiz: Dr. José Elias Monteiro Lopes;
- O primeiro Intendente eleito, Cel. Antônio
da Rocha Maia, toma posse em 15 de novembro.
1916 – Em 24 de junho, aporta em
Marabá o primeiro barco a motor “Pedrina”, do Sr. Alfredo Monção.
1920 – Este ano marca o início da
exploração da castanha em grande escala, coincidindo com a desvalorização do
caucho.
1921 – Eleito Intendente João
Anastácio de Queiroz.
1922 – Pela Lei 2.116, de 3 de
novembro foi declarado extinto o município de Araguaia.
1923 – Através da Lei 2.207, de 27 de
outubro, Marabá eleva-se à categoria de cidade;
- O Decreto 3.947, de 29 de Dezembro
incorpora o território do Araguaia ao município de Marabá.
1925 –Em 21 de abril funda-se a
Associação Marabaense de Letras, da qual participaram: Dr. Ignácio de Souza
Moitta, Dr. Francisco de Souza Ramos, Lauro Paredes, Arthur Guerra Guimarães,
Antonio Bastos Morbach, Arthur de Miranda Bastos, Dr. João Pontes de Carvalho,
Manuel Domingues, Antonio de Araújo Sampaio, Afro Sampaio, Maria Salomé de
Carvalho, João Montano Pires, Alfredo Rodrigues de Monção e outros.
1926 – Registra-se a primeira grande
cheia. A cidade é toda destruída. Durante cerca de quatro meses, o povoado de
Lago Vermelho (hoje Itupiranga) asilou a maioria da população, acossada pelo
flagelo, tendo servido provisoriamente de Sede da Comarca, por determinação do
Juiz de Direito Dr. Souza Moittta, com aprovação do governo;
- No ribeirão Cametaú, defronte ao
povoado de Lago Vermelho, foi descoberto diamante, tendo sido a primeira pedra
encontrada adquirida por 100$000 (Cem mil réis) pelo chefe político daquela
povoação, Homero dos Santos e Souza, que a levou para Marabá e mais tarde a
ofereceu ao Dr. Deodoro de Mendonça.
1927 – Marabá passa a ser o maior
produtor de castanha da região tocantina.
1929 – A cidade recebe iluminação,
através de uma usina a lenha.
1931 – É inaugurado o Mercado
Municipal.
1935 – Em 17 de novembro é inaugurado
o aeroporto de Marabá, com a chegada do primeiro avião, pilotado por Lysias
Augusto Rodrigues. Na ano a cidade tinha apenas 460 casas e 1.500 habitantes
fixos.
1947 – É criado o município de
Itupiranga, desmembrando-se de Marabá as áreas dos distritos de Itupiranga e
Jacundá.
1949 – Funda-se o Colégio Santa
Terezinha, das irmãs Dominicanas.
1960 – A construção da rodovia
Belém-Brasília traz novas possibilidades comerciais para Marabá.
1961 – São criados os municípios de
São João do Araguaia e de Jacundá pela lei 2.460, de 29 de dezembro. Ambos
foram desmembrados de Marabá.
1966 – Iniciam-se as explorações de
minérios da Serra dos Carajás.
1969 – É aberta a rodovia PA-70, que
liga Marabá à Belém-Brasília.
1970 – Marabá passa a ser “Área de
Segurança Nacional” até 1985.
1971 – Fica pronto o 1.º trecho da
Rodovia Transamazônica. O governo federal estabelece o Projeto Integrado de
Colonização (PIC) do INCRA, em Marabá.
1972 – Inicia-se na região o conflito
armado conhecido como Guerrilha do Araguaia, que termina em 1975.
1973 – A construção da Hidrelétrica
de Tucuruí tem início, formando um lago de 2.460 km².
1980 – Marabá é atingida pela maior
enchente de sua história: o Rio Tocantins sobe 17,42 metros.
-É descoberto o Garimpo de Serra
Pelada.
1984 – Entra em funcionamento a
Estrada de Ferro Carajás. No ano seguinte inicia-se o transporte de passageiros.
- É criada a Casa da Cultura de
Marabá – 15/11.
1988 – São desmembrados de Marabá os
municípios de Curionópolis e Parauapebas. Inicia-se a instalação de indústrias
siderúrgicas em Marabá, para produção de ferro-gusa.
1990 – A Lei Orgânica do município de
Marabá é promulgada a 5 de abril.
1994 – O município de Marabá ocupa
uma área de 11.243 km² e tem uma população de 140.000 habitantes (Fonte IBGE).
1998 – A população de Marabá é de
157.884 habitantes (Fonte SICOM – D.S.E.M.M. Jul.98; p.3.
1999 – A partir desta data o
município firma-se como sede de grandes eventos de repercussão nacional: Fecam,
Ficam, Maraluar e Expoama.
2000 – A CMM a prova a nova redação
da Lei Orgânica do município (LOM).
- Realiza-se o III Jogos dos Povos
Indígenas – 15 a 21/10 na praia do Tucunaré.
- O Prefeito Geraldo M. de Castro
Veloso é reeleito com 27.253 votos (45.28%).
2001 – É realizado o FECAM das Artes
no período de 22 a 27/07.
2002 – Morre o Prefeito Geraldo M. de
Castro Veloso – 02/02.
– O Vice-Prefeito Sebastião Miranda
Filho (PTB) é empossado Prefeito de Marabá – 06/02.
– É inaugurada a “Aldeia da Cultura”
– 07/09
2003 – Inaugurada a Orla do Tocantins
- 31/12
2004 - O prefeito Tião Miranda é
eleito com 37.625 votos
- CMM reduz o seu quadro de
parlamentares de 17 para 12 vereadores
- Novo Fórum de Marabá é inaugurado –
05/11
- Casa da Cultura completa 20 anos –
15/11
- O Distrito Industrial de Marabá–DIM
chega a marca de 1.674.720t de ferro gusa.
ANTONIO MAIA E A CRIAÇÃO DE MARABÁ
Antonio da Rocha Maia nasceu a 13 de
junho de 1878, em Carolina/MA. Conforme informa Leônidas Duarte, Antonio Maia
era trineto ilegítimo de D. Pedro I: sua avó paterna, Alzira, seria filha de D.
José de Assis Mascarenhas, 5.º Governador da Província de Goiás e filho
bastardo de D. Pedro I com Margarida Ernestina da Gama Souto.
Aos 18 anos, órfão de pai e mãe,
Antonio Maia encontra-se em Baião, trabalhando com o comerciante Vítor
Maravilha. Antonio acaba casando-se com D. Antonia Maravilha, filha do patrão.
Em 1900 o casal muda-se para Marabá e
Antonio passa a comercializar o caucho, com sucesso.
A partir de 1907, Antonio – já o
“Coronel” (de patente comprada) Antonio Maia passa a empenhar-se pela autonomia
da região de Marabá, juntamente com outros homens, como Antonio Braga e Chaves,
Antonio de Araújo Sampaio, Messias José de Souza, Melchiades Fontenelle e
Sérvulo Brito.
SURGE JOÃO PARSONDAS DE CARVALHO
Em 1908, o movimento emancipatório
desenvolvido em Marabá levou o advogado provisionado João Parsondas de Carvalho
a levar ao governo de Goiás a proposta do povo de Marabá e Conceição do
Araguaia, de vincular-se àquele Estado. Marabá pertencia a Baião, que nenhuma
assistência podia dar à região.
O Governo goiano enviou nomeação a
Norberto de Melo, para arrecadador de tributos. O governo do Pará reagiu,
criando o Município de S. João do Araguaia pela Lei nº. 1.069 de 05/11/1908, e
estabeleceu seus limites (Decreto 1588 de 04/02/1909). A mesma Lei 1.069 criou
o Distrito Judiciário e Comarca do Araguaia. A Sede foi instalada em São João do
Araguaia. Marabá passou a pertencer ao novo Município como Distrito judiciário,
contrariando o desejo de seus habitantes.
MAS A LUTA PROSSEGUIA
Em Marabá a mobilização continuou,
iniciou-se a impressão de um jornal. O Itacaiúnas (dirigido por Alfredo Rodrigues
de Monção, Manoel Domingues e Libório Gonçalves de Castro).
Uma comissão, presidida por Antonio
Maia, formou-se para preparar um ante-projeto de lei de criação do Município de
Marabá.
Em 1912, o ante-projeto estava
pronto, mas achou-se conveniente aguardar o ano seguinte, após a eleição para
governador.
AFINAL, A VITÓRIA
Em 1913, a comissão encarregou Pedro
Peres Fontenelle de levar o projeto a Belém; apresentado pelo deputado Antonio
Martins Pinheiro, o projeto foi do Cinqüentenário de Marabá.
Antonio Maia foi nomeado, pelo
governador, presidente da Comissão Administrativa do novo município. Um ano
depois, em 1914, Antonio Maia foi eleito Intendente Municipal (cargo que
corresponde ao de Prefeito).
__________________________________________________________________
HINO DE MARABÁ
I
Deslumbrante é o
marulhar do Tocantins
No soberbo e
majestoso curso de beleza
Que as vistas
cobiçosas do mundo desconhecem
Pois Deus o fez
assim disfarçado em singeleza.
És cidade
relicária graciosa
Imponente na
história que palpita
Nos corações de
teus filhos
Que cantam sem
cessar
MARABÁ! MARABÁ!
Terra Bendita.
II
Deu-nos berço de
bonança e de alegria
Por ter vivido
aqui os nossos velhos ancestrais
Deu enfim ao seu
povo a terra hospitaleira
Com os lauréis
da glória - os vastos castanhais
III
Como precioso
presente imerso ao leito
Várias blendas
como prêmio deu a natureza
Deu-lhe o Ouro,
o Cristal, em profusão o Diamante
Na mais pura e
vicejante seara de riqueza.
(Pedro Vale e Moisés Araújo)
História de Marabá
Sua fundação
aconteceu em 05 de abril de 1913.
O povoamento da
bacia do Itacaiúnas tem na formação do município um papel importante, porque
apesar dessa região ter sido explorada pelos portugueses ainda no século XVI,
permaneceu sem ocupação definitiva durante quase 300 anos. Somente a partir de
1892 é que, de fato, o espaço foi ocupado por colonizadores
|
O pioneiro Carlos Gomes Leitão, acompanhado de seus
familiares e auxiliares de trabalho, deslocou-se para o sudeste do Pará,
estabelecendo seu primeiro acampamento em localidade situada em terras
margeadas pela confluência dos rios Tocantins e Itacaiúnas. Fixando-se em
definitivo, depois de um ano de observações, na margem esquerda do Tocantins,
cerca de 10 km rio abaixo do outro acampamento, em local a que denominou
Burgo. Do ponto em que se instalara começou a abrir caminho mata a dentro a
procura de campos naturais que servissem para criação de bovinos. Em uma dessas
incursões, um de seus trabalhadores desferiu um tiro casual em certa árvore ate
então desconhecida, cujo tiro fê-la derramar em abundancia um liquido leitoso,
que, certo tempo após tocar o solo, coagulou-se espontaneamente.
Em 1894, o
imigrante goiano segue para a capital da província para ter reunião com o então
presidente do Grão-Pará, José Paes de Carvalho, a quem solicitou colaboração,
visto a necessidade de se colonizar o Sul da província, tendo sido contemplado
com 6 contos de reis em dinheiro e estoque de medicamentos que seriam
particularmente empregados no combate à malária e outras doenças tropicais.
Conseguido seu
intento de ajuda e por terem os testes do leite vegetal endurecido comprovado
que se tratara de legítima borracha de caucho, Leitão, de volta ao Burgo,
difundiu a informação a todos da pequena colônia. No ano seguinte começavam a
chegar as primeiras levas de pessoal para extração do caucho.
O Maranhense e comerciante Francisco Coelho da Silva
teria sido um dos primeiros a estabelecer-se no local, entre os rios Tocantins
e Itacaiúnas. O objetivo era negociar com os extratores de Caucho, que passando
pela foz do rio Itacaiúnas, subiam o rio Tocantins. Os registros atribuem a
Francisco Coelho o nome da cidade. Ele teria instalado no local uma casa
comercial -casa Marabá- cujo nome era uma homenagem ao poeta Gonçalves Dias.
Desse entreposto comercial, onde o "Itacaiúnas
desaguando no Tocantins, apertando uma faixa de terra em forma de
península", surgia a cidade de Marabá. Por isso em Homenagem ao seu
fundador, o nome oficial do bairro popularmente conhecido como "Cabelo
seco" é Francisco Coelho.
Criado em 27 de fevereiro de 1913 por reivindicação da
comunidade marabaense, o município só foi instalado formalmente em 5 de abril
do mesmo ano, data que passou a ser comemorada como seu aniversário e só
recebeu o título de cidade em 27 de outubro de 1923, através da lei 2207.
O primeiro Intendente Municipal, cargo à época
correspondente ao de prefeito, foi o Coronel Antonio da Rocha Maia, escolhido e
nomeado na data de cerimônia de instalação.
As frentes migratórias para a região de Marabá, a partir
de meados da década de 20, destinavam-se especialmente, a extração e a
comercialização de castanha-do-pará e, desde os fins dos anos 30, no garaimpo de
diamante nos pedrais do rio Tocantins. A cidade recebia imigrantes vindos de
várias regiões do Brasil, principalmente da Bahia, Ceará, Piaui, Goiás,
Paraíba, Maranhão, mas também imigrantes Libaneses, constituíndo uma camada
importante na sociedade local.
Em 1929, a cidade já se encontra iluminada por uma usina
à lenha e em 17 de novembro de 1935 o primeiro avião pousa no aeroporto recém
inaugurado na cidade. Nesse período, a cidade era composta por 450 casas e 1500
habitantes fixos.
Com a abertura da PA-70, em 1969, Marabá é ligada à
rodovia Belém-Brasília. A implantação de infra-estrutura rodoviária fez parte
da estratégia do governo federal de integrar a região ao resto do país. Além
disso o plano de colonização agrícola oficial, a intalação de canteiros de
obras, especialmente a construção da barragem de Tucuruí e a implantação do
projeto Grande Carajás, a descoberta da mina de ouro de Serra Pelada,
aceleraram e dinamizaram as migrações para Marabá nas décadas de 70 e 80.
Em 1970, o município foi declarado Área de Segurança
Nacional(Decreto-lei nº 1.131, de 30 de outubro de 1970), condição que perdurou
até o fim da ditadura militar em 1985. Além da região ser estratégica para a
política de integração, ela foi o ambiente da Guerrilha do Araguaia, resultando
numa presença ostensiva das tropas do Exército Brasileiro, a cidade era uma das
bases de operações das tropas Federais. Também em 1970 foi criado o
PIN(Programa de Integração Nacional) que, dentre outras medidas, previa a
construção da rodovia Transamazônica, cujo primeiro techo foi inaugurado em
1971, juntamente com a criação de um posto do Instituto Nacional de Colonização
e Reforma Agrária(INCRA) em Marabá.
Em 1980 a cidade é assolada pela maior enchente da sua
história. Já restaurada, em 1988 dá início aos preparativos para a instalação
de indústrias siderúrgicas, para produção de ferro-gusa, negócio que veio
trazer grandes benefícios e expansão para o município.
A população do município aumentou significativamente e em
meados de 1998 o número de habitantes fixos alcançava 157.884. Sempre nesse
processo de crescimento é que no ano seguinte, a cidade, se firmou como a sede
de grandes eventos de repercussão nacional: MARALUAR, EXPOAMA, FEIRARTE e
FICAM.
Atualmente a população marabaense está em torno de
214.949 habitantes, segundo estimativas do IBGE 2009, e o crescimento dessa
estimativa e inevitável, já que a cidade está em processo de desenvolvimento
acelerado e recebe muitas pessoas vindas de outras localidades.
Localização
Marabá encontra-se entre dois grandes rios, Itacaiúnas e
Tocantins. Vista de cima, o núcleo da Velha Marabá tem o formato de “Y”.
Localizada no Sudeste Paraense está entre o limite das
cidades Itupiranga, Jacundá e Rondon do Pará ao Norte, São Geraldo do Araguaia,
Curionópolis, Parauapebas e São Félix do Xingu ao Sul, Bom Jesus do Tocantins e
São João do Araguaia ao Leste e Senador José Porfírio ao Oeste do estado. A
distância que separa Marabá, da capital Belém é de 485 km .
Acessos à cidade:
Vindo da Região Centro-Oeste
Rodovia Belém–Brasília até Guaraí-TO, de Guaraí até a
cidade de Conceição do Araguaia-PA e de Conceição do Araguaia até Marabá – todo
trecho com a estrada asfaltada. Ainda existem algumas pontes de madeira que
requerem cuidados (PA–150);
Rodovia Belém–Brasília até Araguaína-TO, de Araguaína até
Xambioá-TO, passagem sobre o rio Araguaia em balsa. Do outro lado do rio
Araguaia, de São Geraldo do Araguaia-PA até o entroncamento com a Rodovia
Transamazônica, dobrando para Oeste e seguindo até Marabá por asfalto novo. Essa
é, atualmente, a melhor opção .
Rodovia Belém–Brasília até Imperatriz-MA, cruza o Rio
Tocantins de balsa, segue até a próxima travessia de balsa sobre o rio
Araguaia, na Cidade de Araguatins, cerca de 20 km de estrada de terra e
segue pela Rodovia Transamazônica (asfaltada) até Marabá.
Rodovia Belém–Brasília, até Dom Eliseu-PA (74Km após
Açailândia-MA), segue a Oeste até Marabá por trecho pavimentada, na BR 222; Vindo
da Região Nordeste BR-222, entre Fortaleza e Teresina; BR-316, entre Teresina e
Santa Inês, no Maranhão, (antes de Bacabal, sugere-se pegar o desvio Caxuxa-São
Mateus do Maranhão-Matões do Norte-Arari-Vitória do Mearim-Bela Vista do
Maranhão-Santa Inês, tendo em vista a situação precária do trecho). A partir de
Santa Inês, pega a BR-222 até Açailândia, toma-se a direção Norte pela BR-010
até Dom Elizeu. Segue a BR-222, no sentido Oeste, até Marabá (PA). Essa é a
melhor opção.
A partir de Açailândia-MA, pode, também, pegar a BR-010
até Imperatriz-MA, cruza o Rio Tocantins de balsa, segue até a próxima
travessia de balsa sobre o rio Araguaia, na Cidade de Araguatins, cerca de
20 km de estrada de terra e daí pela Rodovia Transamazônica (asfaltada)
até Marabá. Essa é a opção mais curta e também boa em período de estiagem.
A partir de Belém-PA, pela PA-150 na direção de Marabá.
Segue as cidades Moju, Tailândia, Goianésia, Jacundá, Nova Ipixuna e Marabá.
Estrada pavimentada. Distância de aproximadamente 580 km.
TURISMO
Principais Pontos Turísticos
Rio
Itacaiúnas
Rio que nasce na Serra da Seringa, Estado do Pará, e é
formado pela junção de dois rios, os das Águas Preta e o Azul. Desemboca na
margem esquerda do Rio Tocantins, próximos a cidade de Marabá
Rio
Tocantins
É um dos maios importantes rios do Brasil e, junto com o
Rio Araguaia, forma a maior bacia hidrográfica inteiramente situada em
território brasileiro com uma área superior a 800.000 Km²
Rio
Aquiri
Afluente do Rio Itacaiúnas.
Praia
do Meio
Praia do Rio Tocantins que aparece na época seca
Praça
do Pescador
Praça à beira do Rio Tocantins, abriga diversos bares
Praça
Osório Pinheiro
Praça à beira do Rio Tocantins, abriga diversos bares
Praia do
Tucunaré
Uma das melhores opções durante o verão paraense, a Praia do Tucunaré é o ponto turístico mais visitados da cidade. Emergente da vazante do rio Tocantins, logo após o período das chuvas a praia ocupa uma extensão de aproximadamente 5 km², sendo que três quartos são de areia fina e um quarto de formação vegetal. Situada em frente ao núcleo da Marabá Pioneira, as areias da ilha começam a ser avistadas em meados de abril, mas é na alta estação do verão, em julho, que a procura é maior, tornando-a a atração principal. A praia proporciona aos veranistas, práticas de esportes náuticos e de areia, camping, pesca esportiva, além de diversas atrações promovidas pela Prefeitura Municipal. Ao longo da praia fica disposta uma grande quantidade de barracas que oferecem aos visitantes uma infinidade de bebidas e pratos, entre eles, a carne de sol e o Tucunaré frito.
Uma das melhores opções durante o verão paraense, a Praia do Tucunaré é o ponto turístico mais visitados da cidade. Emergente da vazante do rio Tocantins, logo após o período das chuvas a praia ocupa uma extensão de aproximadamente 5 km², sendo que três quartos são de areia fina e um quarto de formação vegetal. Situada em frente ao núcleo da Marabá Pioneira, as areias da ilha começam a ser avistadas em meados de abril, mas é na alta estação do verão, em julho, que a procura é maior, tornando-a a atração principal. A praia proporciona aos veranistas, práticas de esportes náuticos e de areia, camping, pesca esportiva, além de diversas atrações promovidas pela Prefeitura Municipal. Ao longo da praia fica disposta uma grande quantidade de barracas que oferecem aos visitantes uma infinidade de bebidas e pratos, entre eles, a carne de sol e o Tucunaré frito.
Praia do
Geladinho
Localizada no bairro São Félix, surge também no verão com a queda do nível das águas do rio Tocantins. Sua beleza natural ganha um toque especial com a visão da ponte rodoferroviária sobre o Rio Tocantins, construída pela Vale, para escoamento do minério extraído da Serra dos Carajás.
Localizada no bairro São Félix, surge também no verão com a queda do nível das águas do rio Tocantins. Sua beleza natural ganha um toque especial com a visão da ponte rodoferroviária sobre o Rio Tocantins, construída pela Vale, para escoamento do minério extraído da Serra dos Carajás.
Igreja de São
Félix de Valois
Foi a primeira capela construída em Marabá, como pagamento de uma promessa feita por Francisco Acácio à Virgem de Nazaré, na década de 20. A primeira construção foi destruída pela cheia de 1926 e outra igreja foi erguida no mesmo local. É o primeiro patrimônio histórico do município, tombado a 05 de abril de 1993. Localiza-se na Praça São Félix, na Marabá Pioneira.
Foi a primeira capela construída em Marabá, como pagamento de uma promessa feita por Francisco Acácio à Virgem de Nazaré, na década de 20. A primeira construção foi destruída pela cheia de 1926 e outra igreja foi erguida no mesmo local. É o primeiro patrimônio histórico do município, tombado a 05 de abril de 1993. Localiza-se na Praça São Félix, na Marabá Pioneira.
Palacete Augusto
Dias
Sede do Poder Legislativo foi construída na década de 30 para servir à Prefeitura, à Câmara Municipal e ao Fórum.
Sede do Poder Legislativo foi construída na década de 30 para servir à Prefeitura, à Câmara Municipal e ao Fórum.
Museu
Municipal de Marabá
O Museu Municipal está instalado na Fundação Casa da Cultura e abrange os seguintes setores:
O Museu Municipal está instalado na Fundação Casa da Cultura e abrange os seguintes setores:
Setor de
Antropologia:
O Setor de
Antropologia do Museu Municipal de Marabá foi criado em 1984 com a Casa da
Cultura de Marabá, tendo O GEM – Grupo Espeleológico de Marabá realizado grande
parte da coleta dos materiais existentes no setor.
No início haviam
apenas 112 peças, no entanto hoje existem mais de 4.000 artefatos, que se
distribuem em: Artesanato Indígena, Artesanato Regional, Filatelia,
Numismática, Casa do Castanheiro e Quadros das Lendas Regionais.
A preservação e
a divulgação da cultura são as principais preocupações do setor de Antropologia
que vem cuidadosamente estudando, resgatando e preservando as raízes. O acervo
do Setor conta com aproximadamente 2.300 peças entre o artesanato regional e
peças de interesse histórico. No setor há também venda de artesanato regional.
O Grupo
Espeleológico de Marabá, foi fundado em 08 de agosto de 1989, com o
objetivo de descobrir, explorar, documentar e preservar as cavidades geológicas
naturais, cachoeiras e estruturas miniformes da região. Durante os anos de
atuação, o Grupo fez importantes descobertas, principalmente na Serra das
Andorinhas, no município de São Geraldo do Araguaia-PA, onde explorou e
documentou em conjunto com a Fundação Casa da Cultura de Marabá e
Fundação Serra das Andorinhas, até o ano de 2000, muitas cavidades, cachoeiras
e sítios arqueológicos.
Setor de
Botânica:
Suas atividades
se baseiam na coleta e sistematização, para estudo e exposição do potencial
florístico regional. O acervo do setor é formado por 1.500 amostras de plantas
exóticas, principalmente orquídeas, amostras de fungos, além de mostras de
plantas com uso medicinal.
O Setor
desenvolve pesquisas na Serra das Andorinhas, Paleo Canal do Tocantins e Serra
de Buritirama. Assim como apóia as atividades da SOM (Sociedade de Orquidófilos
de Marabá) e é responsável pela manutenção do orquidário Margaret Mee que atualmente
conta com várias espécies de orquídeas da região para apreciação pública.
Foram
registradas 94 espécies de orchidaceae distribuídos em 50 gêneros. O gênero com
maior número de representantes é o Epidrendum com 11 espécies.
Setor de
Geologia:
As atividades
desenvolvidas por este setor são diversificadas, abrangendo trabalhos de campo,
análise, classificação, registro, acondicionamento de rochas e minerais,
elaboração de exposições temporárias e permanentes.
O acervo é de,
aproximadamente, 700 amostras de rochas e minerais da região. Até o
presente momento, o setor nomeou e plotou no mapa da área de pesquisa 33 lagos,
onde destacam-se o Lago Preto, que é o maior e mais profundo da área, e o lago
do Deserto, que é o mais largo.
Setor de
Arqueologia:
O Núcleo
Arqueológico de Marabá desenvolve atividades de estudos relativos a vestígios
das populações pré-históricas da região. Possuem um acervo constituído de peças
de cerâmicas, objetos líticos (objetos elaborados em rocha), informações sobre
sítios arqueológicos (locais de habitação de grupos pré-históricos), além de
reprodução de inscrições rupestres.
Tem atualmente
220 sítios arqueológicos descobertos e mapeados, 1229 peças líticas, 4.289
cerâmicas, 5.500 figuras rupestres documentadas e 258 materiais orgânicos.
O setor tem o
apoio e orientação do Museu Paraense Emílio Goeldi, em relação ao treinamento
dos técnicos e identificação do material, através de convênio.
Setor de
Zoologia:
Iniciou suas
atividades em 1984, com o empréstimo da coleção de 224 vertebrados e 2 mil
invertebrados coletados na região, pertencentes ao biólogo Noé Von Atzingen.
Hoje dispõe de um acervo bastante ampliado. Foram identificados até o momento
281 espécies de vertebrados assim divididos:
173 aves: Entre ela uma chamada Guraruba.
27 mamíferos: Sendo que cinco espécies constam na lista dos animais ameaçados de extinção do IBAMA: macaco-prego, macaco cuxiu, cachorro-do-mato, gato-maracajá-pequeno e onça parda
18 répteis: 07 répteis-squarnata; 06 répteis-ophidia; 03 répteis-chelonia e 1 jacaré-açú.
63 peixes;
03 anuros.
27 mamíferos: Sendo que cinco espécies constam na lista dos animais ameaçados de extinção do IBAMA: macaco-prego, macaco cuxiu, cachorro-do-mato, gato-maracajá-pequeno e onça parda
18 répteis: 07 répteis-squarnata; 06 répteis-ophidia; 03 répteis-chelonia e 1 jacaré-açú.
63 peixes;
03 anuros.
Histórico do Bairro Liberdade
No dia 26 de junho de 1984, um considerável número de
pessoas se juntou e ocupou um pedaço de terra em busca de suprir uma de suas
necessidades que era a habitação. Com esta etapa de transformação da sociedade
e particularidade de organização social, surge o bairro Liberdade. É importante
fazermos um resgate histórico a fim de conhecermos os agentes que ajudaram na
construção cultural do bairro.
A história do bairro Liberdade é feita por pessoas
humildes, carentes, excluídas da sociedade. Pessoas que pensam, falam, têm
sentimentos, que fazem a sua história e através da luta são capazes de mudar.
Os relatos orais apontam para uma variedade de experiências empreendidas no
espaço do bairro.
Segundo o professor Loredo de Sousa Lima no dia 08 de
janeiro de 1984, foi criada a Associação dos Moradores dos Bairros da Cidade
Nova, (ABMCN) cuja presidente foi a senhora Luzanidia Miranda Wambergue e a
Secretária Ivonete Nascimento Trindade, sendo que o objetivo da mesma era lutar
junto aos moradores por melhores condições de vida, saneamento básico,
transporte coletivo, moradia, educação, saúde e um salário justo.
Essa Associação possuía núcleos e comissões em cada
bairro, porém o problema mais grave era a falta de moradia. Depois de muitas
tentativas com o poder executivo, tentativas frustradas, os trabalhadores
sem-teto tomaram consciência da exploração a que eram subjugados, da falta de
moradia, e partiram para a luta, por um pedaço de terra para morar.
Dessa forma os sem-teto se organizaram nas associações e
decidiram ocupar um terreno ocioso localizado na Colônia Quindangue, onde
começaram a formar um bairro, o qual foi dado o nome de Liberdade.
Porque o nome Liberdade?
Em uma reunião do núcleo e da ABMCN foi discutido que se
estava saindo de um período nebuloso, a Ditadura Militar. O povo sem liberdade
de expressão, de organização, também sem casa - então por que não colocar o
nome Liberdade? Em homenagem à conquista do direito de morar e ao fim da
ditadura militar no país.
O terreno ocupado possuía diversos lotes; 166, 129, 156,
157, 168, 169, 154 e 155 com dimensões de 250 metros de frente por 100 metros
de fundo, área que serviria de esconderijo para os ladrões, pois era apenas um
matagal. Pertencia aos senhores Guido Rolim e Antônio Arruda Rolim Neto, onde
pretendiam implantar um loteamento particular, porém tiveram que enfrentar a
invasão de 353 famílias, que procuravam conseguir um pedaço de terra para
construir suas habitações.
No dia 29 de junho de 1984 o Sr. Guido Rolim deu entrada,
através de seu advogado, num pedido de reintegração de posse. A juíza de Marabá
expediu a liminar determinando que o oficial de justiça, juntamente com a
policia fosse cumpri-la. Como a PM demorou a cumprir tal determinação, o senhor
Rolim representou contra o governador do Estado no Ministério da Justiça. O
ministro da justiça interviu autorizando a reintegração de posse.
Segundo o senhor Joaquim, no dia 19 de outubro de 1984,
os oficiais de justiça acompanhados da PM foram ao bairro da Liberdade para
cumprir o despejo. As negociações para a desapropriação da área aconteceram
depois que a polícia entrou a mando do proprietário com o juiz.
Os moradores conseguiram um prazo de 48 horas enquanto
iam em busca de soluções. Após a interferência do Ministro da Justiça,
tentou-se sustar a ação através de conversas com o advogado do Sr. Guido Rolim
para ver se chegavam a um acordo. Realizou-se, então, uma audiência entre o
prefeito municipal da época, o sr. Guido Rolim, a AMBCN e a Comissão do bairro
para discutir a negociação da área. Foi decidida então uma ida à Belém, para
junto ao Governador do Estado Jader Barbalho conseguir a desapropriação da
área.
A reunião com o governador Jader Barbalho foi realizada
em outubro do mesmo ano onde foi reivindicada a desapropriação do terreno.
No dia 13 de dezembro de 1984, foi realizada outra
audiência da Associação dos Moradores dos Bairros da Cidade Nova e núcleo do
bairro com o governador Jader Barbalho, Ademir Martins e a vereadora Adelina
Bráglia reivindicando a compra da área, PM-Box, energia elétrica, construção de
escolas, limpeza de ruas, postos de saúde, dentre outros.
Em abril de 1985 foi criado o primeiro espaço, organizado
por meio de mutirão, era uma escola de madeira, situada em um galpão onde teve
início as aulas. Percebe-se a preocupação com os espaços políticos e também a
tentativa de, segundo Franciane (1997, pg. 202) denotar um caráter disciplinar
e até mesmo civilizado.
No dia 16 de maio de 1985, manifestação em frente ao
escritório da CELPA solicitando energia elétrica para o bairro. Percebem-se
pelas experiências, que os moradores do bairro não ficaram parados, somente
aguardando que o Poder Público se manifestasse, eles buscaram com bastante
determinação, através das experiências acima citadas, darem cada vez mais ao
bairro uma feição urbanizada.
Em 27 de agosto de 1985 foi enviada a planta da primeira
escola à SEPLAN, proposta pelo núcleo em discussão com a comunidade.
Em 04 de outubro de 1985 foi enviado ao vereador Ademir
Martins um ofício para que apresentasse requerimento solicitando circulação de
ônibus no bairro Liberdade.
Em 11 de novembro de 1986 foi inaugurada a energia
elétrica e a Escola Estadual de 1º e 2º graus Liberdade, situada à Avenida Duque
de Caxias.
Liberdade é um bairro conquistado pelos excluídos, não
por vontade das autoridades e ainda hoje continua sem grandes progressos e sem
assistência. Foi conquistado por um povo sem força quando isolado, todavia
forte e poderoso quando unido pela necessidade.
O Bairro Liberdade
Hoje
No dia 26 de junho de 2010, o bairro Liberdade completou
26 anos de muita luta. O progresso é gradual, mas o povo é batalhador. As
necessidades ainda são muitas: falta de calçamento nas ruas, por isso no
período chuvoso o povo convive com a lama, no período de estiagem com a poeira.
As ruas em sua grande maioria não possuem asfalto e muito menos serviços de
esgoto sanitário. Não possui serviço de fornecimento de água portável assim
sendo a população usa poços.
Também necessita de espaços adequados para a prática de
esportes, cultura e lazer que possam contribuir com desenvolvimento saudável da
juventude residente e tão populosa. Isso gera um espaço bastante favorável a
promiscuidade e violência.
Há alguns serviços existentes no bairro por iniciativa
privada como é o caso da comunidade Kolping Santa Paula, que realiza cursos
diversos, cujo objetivo principal é congregar os moradores do bairro e
proporcionar-lhes o aumento de renda familiar com o aprendizado de uma função.
A Pastoral da criança está instalada há dez anos, atende
crianças de 0 a 06 anos de idade, principalmente no sentido de acompanhamento e
orientação em estado de subnutrição e desnutrição grave. Efetua também outros
serviços como orientação familiar, e a crianças obesas, desenvolve orientação
às grávidas carentes, inclusive distribuindo uma cartilha sobre o assunto. O
material que necessitarem é fornecido pela Secretaria Municipal de Saúde.
Interessante é que a entidade é formada por voluntários que são treinados e
capacitados para visitas domiciliares onde detectam os casos acima citados.
Também o Centro Irmã Marlene possui creche em
funcionamento em tempo integral que atende um número de 93 crianças na faixa
etária de 02 a 06 anos, geralmente filhos de mães carentes e que necessitam
trabalhar em tempo integral. A creche funciona há dois anos e é mantida pela
congregação das irmãs. A paróquia cede o espaço físico, assume também o custo
com água e luz. Vale ressaltar que os funcionários são voluntários e o material
didático e alimentação são adquiridos através de doações feitas pelos
comerciantes e a comunidade.
Exemplos como estes reforçam que a união e trabalho em
comunidade, geram maior rendimento e resistência de um povo capacitando-o a
enfrentar as regressões para garantir os direitos da maioria desprivilegiada.
Portanto, só resta à geração atual de moradores continuarem a defesa dos
interesses do bairro. É necessário cobrar do governo que cumpra seu papel. Que
assuma sua posição e empreenda esforços juntamente com outras entidades,
associações, empresários, independente de beneficiar esta ou aquela classe. A
visão precisa ser ampla, não unilateral; somente assim, pode-se divisar um
futuro para as gerações.
O bairro Liberdade situa-se em área considerada periférica
e é habitado por famílias de classe média baixa e classe baixa. A principal
Avenida é denominada Antonio Vilhena, centralizada, liga o bairro a outros,
onde é localizada a maior parte do comércio onde a população se serve e também
trabalha. De acordo com pesquisa realizada pelas escolas e algumas pessoas da
comunidade escolar, neste há: Seis escolas, sendo que apenas duas oferecem o
Ensino Médio, três com quadra esportiva (apenas uma coberta), dois Núcleos de
Educação Infantil, doze igrejas, sendo uma católica. Possui também um Centro
Comunitário que funciona como creche para os filhos das mulheres que trabalham
fora de casa e não têm como deixá-los, uma Obra Kolping que funciona oferecendo
cursos profissionalizantes, oito farmácias, dois supermercados de médio porte
com caixas eletrônicos, um posto de combustível, três lojas de
eletrodomésticos, quatro papelarias, quatro depósitos de bebidas, quatro
padarias, uma academia, várias lojinhas de confecções, pequenos comércios,
restaurantes, vários salões de cabeleireiros, bares, Também tem uma praça que
deveria servir de lazer para as famílias, mas a mesma não é confiável,
oferecendo riscos para a comunidade.
Quanto à pavimentação das ruas, temos quatro avenidas
calçadas, as outras ainda estão sem calçamento. Já a distribuição da rede
elétrica, apesar dos problemas atende toda a população. O saneamento básico é
precário. A água é retirada de poço (cisterna), os esgotos não recebem ainda o
devido destino, pois se encontra no bairro a céu aberto.
As moradias em maioria são de alvenaria, mas encontram-se
inúmeras casas feitas de madeira. A comunidade conta com o serviço de duas
empresas de transporte coletivo que transitam pelos bairros da cidade.
Bairros de Marabá
Os seis distritos
urbanos de Marabá
Esta
é a lista dos bairros do município de Marabá,
sendo que cada bairro está organizado um em seu respectivo distrito. Embora
sejam listados todos os bairros conhecidos, não há dados exatos sobre quantos
destes existem em Marabá.[1]
Marabá
está oficialmente subdividida em dezessete distritos. Sendo que seis deles são
urbanos pois se encontram na sede do município e os outros onze se encontram na
zona rural.[2]
Índice
Os
distritos urbanos de Marabá são seis: Cidade Nova, Industrial, Marabá Pioneira,
Morada Nova, Nova Marabá e São Félix. Os distritos urbanos de Marabá também são
conhecidos como Núcleos.[3]
Por
vezes São José (Vila do Km 08) e suas áreas adjacentes são considerados como um
distrito, configurando-se desta forma como um sétimo distrito urbano de Marabá.[4] Se
assim considerado, o distrito São José teria dois bairros: São José (homônimo)
e Itamaratye
Distrito
Cidade Nova
·
Agrópolis INCRA
·
Amapá
·
Bairro da Paz
·
Belo Horizonte
·
Vila Militar Belo
Horizonte (Vila Poupex)
·
Bom Planalto
·
Castanheira
·
Cidade Nova
·
Filadélfia
·
Independência
·
Itamaraty
·
Jardim Bela Vista
·
Jardim Imperial
·
Jardim União
·
Jardim Vitória
·
Laranjeiras
·
Liberdade
·
Conjunto
Itacaiúnas
·
Novo Horizonte
·
Novo Planalto
·
São João (Km 02)
·
São Miguel da
Conquista
·
São José (Km 08)
·
Vale do Itacaiúnas
·
]Distrito
Industrial
·
Setor Ferroviário
·
Setor Industrial
·
Setor Residencial
·
Nota: Não há bairros
neste distrito, mas compreende-se uma organização espacial que se assemelha a
"bairros".
·
Distrito Velha
Marabá
·
Comércio (Centro)
·
Francisco Coelho
(Cabelo-Seco)
·
Santa Rita
·
Santa Rosa
·
Vila Canaã
(Vila-do-Rato)
·
Distrito Morada
Nova
·
Jardim do Éden
·
Gabriel Pimenta
("Invasão da Eletronorte")
·
Magalhães
·
Morada Nova
·
Tiradentes
·
Tocantins (Km 11)
·
Distrito Nova
Marabá
·
Alzira Mutran (Km
07 e Araguaia/Fanta)
·
Cidade Jardim
·
Delta Park
·
Entroncamento (Km
06)
·
Folha 05
·
Folha 06
·
Folha 07
·
Folha 08
·
Folha 09
·
Folha 10
·
Folha 11
·
Folha 12
·
Folha 13
·
Folha 14
·
Folha 15
·
Folha 16
·
Folha 17
·
Folha 18
·
Folha 19
·
Folha 20
·
Folha 21
·
Folha 22
·
Folha 23
·
Folha 25
·
Folha 26
·
Folha 27
·
Folha 28
·
Folha 29
·
Folha 30
·
Folha 31
·
Folha 32
·
Folha 33
·
Folha 34
·
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União
Referências
1.
↑ Marabá(PA):
o caos das ocupações urbanas. Fórum Carajás.
Página visitada em 6 de março de 2011.
2.
↑ Lei
Nº 17.213 de 9 de outubro de 2006. Prefeitura de
Marabá (9 de outubro de 2006). Página visitada em 7 de março de 2011.
3.
↑ Lei
Nº. 17.213 de 09 de Outubro de 2006: Institui o Plano Diretor Participativo do
Município de Marabá, cria o Conselho Gestor do Plano Diretor e dá outras
providências.. Secretaria de Estado de
Integração Regional, Desenvolvimento Urbano e Metropolitano.
4.
↑ Comissão
Pastoral da Terra/Diocese de Marabá. Diagnóstico da Comissão Pastoral
da Terra sobre as ocupações do entorno do distrito de São José em Marabá.
Marabá: [s.n.], 2009.
FRANCISCO COELHO DA SILVA
Francisco Coelho da Silva nasceu na cidade de Barra do
Cora, Estado do Maranhão, em 03 de agosto de 1846, onde cursou o primário
incompleto.. Boêmio por natureza, militou no comércio em Grajaú onde tinha uma
criação de gado. Acompanhado de seu sócio tocava boiada junto a Nazaré dos
Patos. Casou com Gertrudes Carvalho e
não tiveram filhos, a não ser uma moça que criaram, . A mesma casou-se com um comerciante que mudou-se para a
cidade do Xingu, hoje Altamira.
Francisco Coelho da Silva, fixou residência no Burgo do
Itacaúna a convite de Carlos Leitão, o
qual mais tarde o trouxera para o Pontal, onde construiu sua Casa Comercial de Sociedade com Francisco Casemiro de Souza e por inspiração de uma poesia de Gonçalves Dias , recebeu o
nome de Casa Marabá, nome que foi mais
tarde transferido oficialmente para a Povoação do Pontal pelo Decreto Nº 1.344
– A.
Francisco Coelho ao fazer uma limpeza em seu rifle,
disparou um tiro em seu pé, e que causou uma gangrena o matou a 20 de agosto de 1906, onde foi sepultado,
aos 60 anos de idade.
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